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A sexualidade humana é um fenômeno complexo onde estão presentes fatores biológicos,
psicológicos e socioculturais. Na identificação e definição das disfunções e desvios do
comportamento sexual, está presente a multideterminação.
A terapia sexual constitui uma área especializada da psicologia, da psiquiatria e da medicina.
Consiste no tratamento das disfunções ou inadequações sexuais. Como exemplo de disfunções
sexuais no homem, pode-se citar a disfunção erétil, a ejaculação prematura e o transtorno orgásmico.
Na mulher, exemplos de disfunções sexuais podem ser a falta de desejo sexual, a anorgasmia, vaginismo.
Outros problemas sexuais podem ser tratados pela terapia sexual. São eles as parafilias (desvios sexuais)
e o transtorno de identidade de gênero.
As disfunções sexuais relacionam-se ao intercurso sexual em uma das seguintes fases: (1) desejo,
(2) excitação, ou (3) orgasmo.
As parafilias ou desvios sexuais são os comportamentos sexuais que se dirigem a objetos ou eventos
que escapam à normas socialmente aceitas e estabelecidas. O fetichismo, o masoquismo e a pedofilia
se enquadram neste grupo.
O transtorno de identidade de gênero caracteriza-se pelo desconforto e dificuldade do sujeito com
o próprio sexo biologicamente determinado.
Para cada um dos problemas sexuais acima citados, é importante o levantamento detalhado do histórico
da pessoa que os vivencia. O diferencial deste trabalho em sexualidade é a base na terapia comportamental,
que se destaca de outras abordagens pela eficiência e rapidez na produção de resultados.
Essa abordagem busca (a) o levantamento detalhado da história de vida de cada cliente, (b)
a relação dessa história com o desempenho sexual e (c) a identificação das variáveis presentes
e mantenedoras do problema. Por exemplo, uma história de vida que tenha produzido inibição
sexual para uma mulher pode ser determinante de um quadro de ausência de orgasmo.
Como determinantes presentes e mantenedores das disfunções, pode-se citar o conflito
na relação conjugal e/ou a falta de comunicação entre o casal.
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo”. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, compreensões e períodos
de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É
agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas. “Um dia vou construir um castelo..."
(Fernando Pessoa)
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